2 de out. de 2011

VISÃO DO MUNDO


O mundo mudou, as necessidades se renovaram, as propostas de bem estar se multiplicaram, o humanismo mostra novas facetas e abençoadas exigências antes desconsideradas se impõem; ainda que uma maioria egoísta e medíocre não se tenha dado conta disso.

Em recente conferência mundial, na cidade de Berlim na Alemanha, sobre a nova visão do mundo, patrocinada pela Unesco, que reuniu 3.000 pessoas de 180 países entre executivos, empresários e formadores de opinião, concordaram com dez questões fundamentais para essa nova visão .

Eis as questões:
1) Flexibilidade até mesmo nas teorias mais comprovadas.
2) A criatividade cabe em todos os campos.
3) A incerteza é um caminho de maturidade.
4) A chegada é sempre ideal.
5) Relacionar-se em níveis sociais e culturais diversos é aprender a humanidade.
6) Nem sempre ou quase nunca a união faz a força.
7) Troque a palavra responsabilidade pela palavra consciência.
8) Você é o seu maior empreendimento: invista nisso.
9) Conheça o limite da sua possibilidade de adaptação.
10) A esperança inteligente é a força da vida.

Essas questões são exatamente o contrário da formação tradicional que recebemos, onde só havia rigidez como garantia, a criatividade era restrita aos artistas, a certeza é que demonstrava maturidade. Falava-se em "missão cumprida" ainda que numa intenção efetiva, mas que incluía, sem o perceber, a escala de valores fechados, a separação em castas e o difundir dos preconceitos sociais.

Quando achávamos que a união fazia a força, pesava tanto a tal responsabilidade, que ninguém investia em si mesmo porque isso era considerado egoísmo.

E havia aquela consideração de que inteligência é aprender a se adaptar a tudo ao invés de mostrar o quanto essa adaptação é trabalhada e que pontos de não adaptação são comuns e louváveis porque preservam a individuação.

Assim como a esperança pode ser inteligente, sim, desde que focada não só nas perspectivas mas também nos nossos sonhos e no tanto que sentimos se pode transformar o mundo. Como dizia Gandhi "nós somos a mudança que queremos ver no mundo".

Mas o mais importante é abrir esse mundo novo para os que estão vindo atrás de nós e merecem essa nova visão, menos drástica, menos egoísta e, principalmente, muito menos fechada às sugestões de quem pretende transformar sem deturpar ou sem ter que prejudicar tantos para favorecer uns poucos, considerados privilegiados, apenas por terem nascido em pontos mais desenvolvidos e ricos.

O que prova que de todas as questões, a mais sábia é esta: você é o seu maior empreendimento, invista nisso. E como é preciso investir!
(baseado em texto de Luiz Alca de Sant'Anna)

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